quarta-feira, 15 de maio de 2019

Ao Largar as Amarras!

Gradualmente ele larga as amarras,
as quais teimavam em prender, 
a poderosa nau de sua vida,
a um cais, já sem sentido, 
chamado passado!
Redemoinhos, minaram vazios, 
entre esse cais, e sob sua nau!
Manteve-se, até o impossível,
e só depois se afastou, e se afastou, e...
como un prófugo de nosotros dos!
E agora, lhe resta a vista antiga do cais!
E todo um alto mar, por sua frente!
Num misto, de saudade e desapego! 

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