sexta-feira, 10 de julho de 2020

Meio Fênix!

Quem sabe então,
ao olharmos enfim,
pra algum lugar de nós, 
observamos destarte,
que o tempo, esse atroz, 
terrível em seu agir,
porém, indiferente e gentil, 
a deixar-se, oposto a algoz, 
mostra o passado nosso,
em meio a cinzas, de pedra e pós,
ver silente, nascer algo impensado,
de sementes, remanescentes de nós,
a ressurgir, e aos poucos, 
desatar os nós!

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