sexta-feira, 10 de julho de 2020

Meio Fênix!

Quem sabe então,
ao olharmos enfim,
pra algum lugar de nós, 
observamos destarte,
que o tempo, esse atroz, 
terrível em seu agir,
porém, indiferente e gentil, 
a deixar-se, oposto a algoz, 
mostra o passado nosso,
em meio a cinzas, de pedra e pós,
ver silente, nascer algo impensado,
de sementes, remanescentes de nós,
a ressurgir, e aos poucos, 
desatar os nós!

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Serão os Sonhos?

O que são os sonhos,
senão dar vida ao inconsciente!
Tornar real o imaginário,
eternizando o passageiro, 
ao emergir saudades fortes, 
de um porto, jaz esquecido!  
Com incógnitas atípicas,
de pareceres oximoros,
num traduzir translúcido,
de um ontem, ou de um amanhã! 
Quem saberá?