Não pense ser um fugir,
o cegar meus olhos de te ver!
Não me tenhas de pávido,
ao não querer ouvir teu nome!
É um simples apagar de fatos,
atos, juntos...
Que não mais partes,
são de mim!
E como por encanto,
quebrar os mantos
e alcançar o fim!
Vou te chamar!
Mesmo que não me ouças,
vou gritar teu nome!
Talvez,
brados silenciosos,
para ouvidos moucos!
Quem sabe?
Desejos dúbios,
fatigados pelo tempo!
Quem sabe?
Mas ainda assim,
por ti, por mim,
num grito tácito,
vou chamar teu nome!
Quem sabe?
Pela última vez!
Então sigo!
A cada passo
o espaço aumenta,
entre o eu e o que fui!
Entre o que trago e a cinza que vai!
Entre o que vem e o que foi!
O que tem em mim,
ou o que fica enfim,
pra fazer de um pregresso,
reminiscência afim!
Que estranho sentir, este!
Te vejo,
onde nunca dantes vivido!
Instantes, até então obscuros,
parecem florir do nada!
Alvitres me vem a mente,
tonteando-me com pensamentos vis!
Ainda assim,
aprazível o ato de te olhar!
Fazer brilhar meus olhos,
com o simples fato,
de te olhar!
Mais e mais e...