ao proteger teu sono?
Se deixo a janela aberta, o sol pode te acordar.
Qual direito eu tenho de impedir que a noite
venha te assustar com o escuro?
Se ao fechar teus olhos o escuro continua ali.
E não é teu medo que me preocupa,
mas sim o meu!
Qual direito eu tenho de decidir teu destino,
e será que faço parte deste?
Qual direito eu tenho, e não direito devo,
te estender a mão.
Mas não me entenda mal.
Direito! Destino! Tenho! Parte!
Palavras que ao fim se unem, e que a mim pertencem,
porém a ti, oculto!

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