As sementes jogadas em lados opostos.
Parece que algo estático começa a nascer.
Porém só o que queremos é eterno!
Primeiro, A DETERMINAÇÃO!
De rasgar a terra e subir a base que dará a sombra.
Depois, A MUDANÇA!
De raiar os galhos e deixá-los ir ao seu bel-prazer,
Ou seja, seu livre arbítrio.
E por fim, A CORAGEM!
De deixar que estes, interajam com outros,
E outros, e outros galhos, de árvores então opostas,
que agora se entrepassam no mesmo lado!
E os que observam?
Os sãos, acham lindo!
Os outros, não!
E como somos...
Interdependentes?
Inconseqüentes?
Assim cromossomos,
carregamos, em nós,
desatados ou não!
Difíceis lides!
Incompletos somos,
imperfeitos sempre!
A ponto de seguirmos,
itinerantes na busca,
de algo que nos traga,
o que só ao chegar
descobriremos!
Dentro de nós!
E o livro é outro!
Minha página virou!
O cenário mudou!
E os novos ventos,
novas auras,
novos ares,
me trouxeram alguém!
E esses, me conduzem
por novos mares
de águas calmas,
e felicidade infinda!
Não te amo muito!
Pois o muito me limita.
E por ser indefinido,
Este não me apraz.
Te amo sim,
E vou te amando.
Cada dia mais e mais.
E sigo assim,
Te amando além,
Daquilo que chamam
Muito!
Qual direito eu tenho de cercear o amanhecer,
ao proteger teu sono?
Se deixo a janela aberta, o sol pode te acordar.
Qual direito eu tenho de impedir que a noite
venha te assustar com o escuro?
Se ao fechar teus olhos o escuro continua ali.
E não é teu medo que me preocupa,
mas sim o meu!
Qual direito eu tenho de decidir teu destino,
e será que faço parte deste?
Qual direito eu tenho, e não direito devo,
te estender a mão.
Mas não me entenda mal.
Direito! Destino! Tenho! Parte!
Palavras que ao fim se unem, e que a mim pertencem,
porém a ti, oculto!
Nunca me peça pra falar,
coisas que meus olhos
jamais irão dizer!
Eles me entregam num piscar!
Por que loucuras da perfeição?
Se mesmo amores perfeitos,
Transparecem seus defeitos
Em dias nublados.
Justo nestes dias,
Sem avultarmos os defeitos,
Nos cabe olhar o céu.
Valorar as nuvens
De acordo com dia
E sua força!
Sabedor que o vento,
Trata de afastar essas,
E o sol a nos aquecer
"Per Sempre"!
Será então perfeito?
Sim, a este amor,
Vale o que é,
Perfeito!
Palavras são símbolos mágicos!
Em um instante inebriam,
no outro causam guerras!
Podem adoçar um amor,como assim terminá-lo!
Palavras ditas ou escritas,tem força de lei para quem lê,tem poder de lâmina contra quem escreve!
Palavras jogadas ao céu,retornam com tal fervor,que ao tocar ouvidos,
parecem ter sons melodiosos, ou quem sabe,ferir tímpanos e o coração!
Palavras nos fogem ao controle,quando ditas sem o tal,
justo controle, do nosso eu!
É possível a razão explicar,
como lábios,
até então distantes,
ao se beijar, percebem
que em algum momento
estiveram longe?
E neste instante exato,
gozam de sentimento único,
ao ocupar o mesmo espaço
num beijo!
Se cada lua tem seu tempo,
Por que, justo eu quero ser livre?
As estações tem a hora certa para entrar.
E eu quero ter a liberdade
De poder te ver quando quiser?
Mas o que fazer enquanto espero,
Pela tua voz me chamando?
Mesmo uma mensagem,
Dizendo vem!
Tolo sou eu em pensar assim?
Mudo meu pensar,
Ou muda o mundo?
Melhor esperar ou não?
Procuro outras luas, outras estações?
Enfim...