Fugar de si, ou de outrem,
em crenças arraigadas,
forjada em tais!
E provar do gosto da distância…
Provar do amargo silente…
Provar da ausência no estar…
Mirar atento aos ensaios…
Ensaios estes, sobre a Solitude…
Fugar de si, ou de outrem,
em crenças arraigadas,
forjada em tais!
E provar do gosto da distância…
Provar do amargo silente…
Provar da ausência no estar…
Mirar atento aos ensaios…
Ensaios estes, sobre a Solitude…
Permita perder-me,
nos labirintos sinápticos,
dos teus pensamentos!
E, se possível for,
nos possuirmos em abraços,
ao deixar-te, me encontrar,
no caleidoscópio dos teus sonhos!
E se deixássemos de sentir?
E se deixássemos de fazer?
E se deixássemos de pedir?
E se deixássemos de dizer?
E se deixássemos pra lá,
justo aquilo que num depois,
tornar-se-á pálido, o que jaz colorido,
escapará por entre mãos trêmulas,
as chances de felicidades plenas,
por delírios de pessoas êmulas…
…e se me encontrares assim,
perdido numa dessas noites tais,
em meio a sonhos soltos,
tente, ao menos tente,
me trazer para perto de ti,
pra dentro do teu abraço,
e num átimo impossível de sonho,
sentir-me inebriado com teu cheiro…