sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Mudas de Sonhos!

Por vezes, em meio a noite,
me vejo desperto, perdido, Indefeso! 
Por rejeitar incondicionalmente,
teus olhos, com tons de desprezo! 
Te ter sempre, foi o fio de um desejo, 
e me embriagar no cheiro do teu cabelo,
e ao me enredar em mim defeso, 
fica então a saudade, como o fim do novelo! 
Resta enfim, regar as mudas de sonhos,
que brotam, num coração ainda preso! 


quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Lua, Como Fosse Sol!

Um olhar aleatório ao céu,
desnuda um pensar crível!
Ao perceber que ao jogar,
com natureza e obra do homem,
vê-se um inebriante farol!
Onde ao vislumbrar,
paralelos caminhos elétricos, 
sob forma de pautas musicais,
versus, no céu, um pseudo atol!
Semibreve em pauta,
como me expor em solfa,
a solfejar mirando a Lua,
em Clave igual, como fosse Sol!

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Chegue Agora, Logo!

Chegue agora, logo! 
Ao retornares linda,
com teus perfumes 
e tuas cores ímpares, 
a decorar meus dias!
E então assim, 
podermos sentir, 
num coração pronto e aberto,
as delícias loucas, 
de uma estação em flor!




quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Noite Escura de Lua Nova!

Noite escura, de lua nova,
e uma estrada em breu! 
Míseras luzes num vai-e-vem,
embaladas por sopros de brisa! 
Destinos incertos, insabidos, 
a seguir estrelas em assíntota!
E eu a tentar chegar a um lugar,
onde busco, quem me traga luz,
qualquer seria então, sei lá ...

domingo, 8 de setembro de 2019

Me Descobrir Quem Sou!

Ao vendar meus olhos,
se os cerrar ou não, eles cegam...
e a escuridão, em mim, permanece! 
O acomodar, me incomoda por demais, 
mormente o fato, de “re-agir”, se faz,
ao evitar, do perecer minha luz! 
Abrir janelas, rasgar vendas, iluminar o ser! 
E então ver, prenúncios dum “re-conhecer”, 
que preciso foi, me afastar de mim,
pra só assim, me descobrir quem sou! 


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Ressignificar Nossos “Eus”!

Estranhos desejos de uma mente só! 
Contíguo em si, pra si, num estar solo!
Só acolher um duo, ao anuir os ímpares, 
e um tentar imaginário, de sermos nós! 
Ah, e assim, ressignificarmos nossos “eus”,
e assumirmos juntos, o indizível “a sós”!