Ao ficar a porta entreaberta,
já a rua, perdurar que dúvida?
¿Volver o seguir el camino hacia adelante?
O seguir, reflete o intervalo entre
o estar junto e o não mais ver!
Voltar, tão só ao ver escancarada tal porta!´
¿Qué sería mejor en fin?
Da mesma janela que me vejo ao Sol,
na noite, em lado inverso,
há o brinde, com reflexo da luz desse!
A Lua Cheia aparece e me inebria,
protegida por nuvens de sonhos!
Permita-se!
O deixar rolar de uma lágrima involuntária,
a mostrar um sentimento puro!
Permita-se!
O tocar profundo, no dizer "Te Amo",
e o sentir possível de um amor eterno!
Permita-se!
Perpassar los sueños de pasión infinda,
de caminhos duos, em forma una!
Permita-se, enfim!
Que as emoções dominem a razão,
a ponto do coração, sereno e seguro,
assuma por inteiro, as rédeas e assim, em fim,
Permitir-se por ti!
O estar, entre o real e imaginário,
na busca intensa do seu, "eu Feliz"!
Convicto da inexistência,
de sonhos infactíveis!
E ainda que em sono profundo,
mantém os olhos claros,
do onde querer chegar!
Ao decorar calçadas, tomam vida,
com melodiosos tons, semitons e intervalos!
A iluminar, as notas emadadas de cada qual,
brinda o branco da neve,
com o calor dos acordes!
Tornando-se um convite enfeitiçado,
aos aplausos incontestes,
das janelas sob arcos!
Vivemos, como se da natureza fossemos!
Num instante, florescido, belo, admirado,
noutro, fita sua "beleza" findar-se!
Eis que faz-se a magia do vento,
e o levar, grãos de pólen pra lugares,
ali, ao alcance dos olhos,
a germinar solos/corações mais férteis!
E como por encanto,
o que, pra outrem era beleza finda,
pra alguém será, o nunca visto, o buscado,
o brotar, do bem-querer!
Enquanto meu corpo teima
em manter-se firme, aos pés na terra,
minh'alma inquieta,
observa sobre os penhascos!
Pensa um salto, sem ao menos "wingsuit"
que a faça planar, e vê-la livre ao vento!
Talvez, por alma,
sentir-se livre, é seu eu!
Ao fim do dia, não se Re/Conhece!
Eis que chega ao quarto, e revira a vida,
na procura de coisas que lhe deem um sim!
Ouve suas palavras, não saem da razão,
nem dum canto qualquer de sonho!
Sons que não lhe soa familiar,
por nunca escrito, nem tão pouco dito,
talvez sentido, nunca liberto!
Pensa, lançar ao vento as palavras certas!
Ah... só pensar... não se Re/Conhece!