sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O Coroado Sol!

E assim, 
o Coroado Sol reflete a chama,
que teima em queimar!
Em reflexos disformes
de águas trêmulas!
Fosse em nados díspares,
a se espaçar,
e apagar-se,
ao chegar no cais!






terça-feira, 24 de julho de 2018

Apartados!

E então, 
caminhos que pareciam sequentes,
como que por sina ou acaso,
se afastam a cada grau angular,
com tendência ao infinito!
Apartar dois pontos,
a ponto de não mais enxergá-los a olho nu!
Visíveis, enfim, 
nas caixas empoeiradas de fotos, esquecidas
ao fundo de um armário qualquer!

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Lua Cheia no Outono

Busco em motivos longínquos, 
o por que da insônia insistente!
Olhos vidrados num breu,
de precípuas intenções de vislumbre!
Será pela noite,
a nos soprar um vento morno?
Ou efeitos sombrios do adentrar,
de uma Lua Cheia no Outono? 



quarta-feira, 16 de maio de 2018

Deixo em Mim!

Deixo para mim,                                           
o que recebo intrínseco de ti! 
Restando submerso em nós,
pouco de enigmas que nos deixaram sós,
ou de falácias jogadas ao léu!
Deixo em mim,
o que um dia não percebi em alguém,
e o que tanto procurava no meu eu,
num louco sonho de solidão e afins!
Deixo assim,
o que me resta do resto,
olhando o longe, perto enfim!
Deixo, agora o ontem,
e antes de um Gran Finale,
o começo do sim!


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Calado em Folhas Soltas!

O estranho senso do estar calado!     
Seja em fala, 
ou rabiscos em folhas soltas!
Riscos expostos ao léu,
ou palavras jogadas sequentes,
de forma inócua,
a sofismar e a esconder o fel!
Calado, imóvel, não reconhecendo a mim!
Quiça, buscar ao espelho, algum traço meu,
congênere, análogo, afim!
Hei de buscar num grito, meu eu aflito
a escrever uma ode, sendo assim, 
retorno, por simples extinto!