Longe, ao longe!
Distante ao ver!
O Sol pendente
como a cair!
Fim de tarde aqui
mas não sei aí!
Fuso horários confusos
embaralham meu olhar!
Que temem o não saber
pra onde!
¡Sólo para la puesta de Sol!
Perdoe meu jeito!
Talvez não seja esse, o teu!
Nem mesmo sei ser esse, meu!
Quando te quero e não posso,
ao menos no tempo te vejo!
Se o desespero prospera,
ao me restar algum tempo,
me acosto na espera!
Senão, me vejo partir!
Que distante parece o ontem!
O que dirá então do Passado!
Mesmo distante, mas Presente,
e se presente, é Hoje!
Ontem confunde-se com Hoje,
estranho jogo de Tempo!
Onde inúmeros dias mesclam-se
com o dia Exato!
E o agora, é o Sempre!
O Sempre que começou no Passado!
O Sempre que continua Presente!
O Sempre que será Futuro!
Num complexo TE AMO, aí sim,
O Sempre!
Há coisas pra acontecer,
que só dependem de mim!
Sendo assim, removo estorvos,
óbices ou transtornos que pudessem me abster!
Como amofina não depender de mim!
Se não, nada tenho que faço,
nada tenho que resolva!
O resolver me impregna
de uma vontade do fazer!
E ao fim, resolvido ou não,
o simples fato do feito,
o buscar do tento,
resolver o alento,
enfim,
tranquilo me deito...