O Assalto.

Quando me dei por conta,
cheguei e vi a porta aberta.
Moveis revirados,
roupas no chão.
Culpado: O Tempo!
Levou minha infância 
e minha adolescencia.
Só não levou minha vida,
pois essa não esqueço nunca
Em nenhum lugar.
Carrego bem guardada, em mim!"


 

Uma História de Amor!

Vivo Uma História de Amor,
Como quem escreve um livro.
Disposto, a expor palavras,
Sem ao menos conhecer final.
Deixando o acaso criar o dia,
E o dia-a-dia, chegar.

A cada pagina um momento,
As letras, todos os atos,
E ao juntarem-se, sentimentos,
Pedras que se encaixam num instante,
Retratando cenas num toque,
E que neste pequeno toque, se sente.

Pelo simples fato de escrever,
E assim registrar momentos,
Que por si só são, um!
Então ao olhar na estante,
Pós final escrito,
Aquele livro guardado,
Quem sabe empoeirado,
Ao recuperar tais cenas,
Poder buscar na memoria,
Uma História de Amor!

Mudar…

Tentei Mudar!

Pelo simples fato,

De querer Mudar!

sem ter porque,

mas... Mudar!

Num voo solo,

sem querer Voltar!

Andando em Vão

E se em Vão, Parar?

Sem pensar em Não,

Só querendo, Sim!

Sim!

Mudar…

Comentário ao Blog.

O que está em nós, pra sempre fica!
Por mais que torçamos para que chova,
Por necessitarmos da água desta chuva,
Ainda assim, tenha a certeza minha filha,
Que acima destas nuvens "abençoadas",
Ainda existe radiante e majestoso o brilho do sol.
Assim somos nós,
Por vezes estamos nublados,
Chuvosos até,
Porém, não temos o direito de não deixar brilhar o nosso sol,
Pois certamente, este, iluminará a vida nublada de alguém!!
Não esqueça que tens um sol maravilhoso e é só deixá-lo brilhar!

Mendigo Andarilho!!!

Calem seus olhos,
Ao Mendigo Andarilho,
Que ao passar causa espanto,
Vestido, digamos, "Bem-Trapilho"!
Pensava quem o via,
O que querer queria
Mendigar o Andarilho?
Pois fome, não parecia passar!
Financeiro, talvez não fosse seu problema!
Nem sedento parecia estar!
Mas o que então poderia Mendigar,
Este aparente Rico, Pobre Andarilho?
Por baixo daquelas "Bem-Trapilhas" veste,
Escondia-se um coração,
Ah esse sim mal tratado pela Vida!
Ah esse sim mendigava!
Mendigava e se Contentava com as migalhas,
Migalhas que o alimentava de Amor!
Para só então, poder seguir seu destino,
De Mendigo Andarilho,
Que ao passar causa espanto...

Que Poder Seria de Parar o Tempo!

Que poder seria de parar o tempo!

Mas o quão glorioso seria,

Se ver sozinho, patético!

Coração parado, 

Como este tempo insano,

Ou com a pessoa que amo,

Do outro lado estática.

Que vantagem teria então?

Se assim te chamo?

Ao sentir tua falta,

sem ouvir um não, 

Nem sim!

EU! Não só mais um!

Quero passar pela tua vida,

Não como quem simplesmente passou,
Com o intuito de meramente passar.
Quero Passar por entre teu corpo,
E deixar os brilhos de um tempo,
Que traga saudade aos olhos,
Mesmo que seja só ao lembrar!

Quero passar pela tua vida,
Nunca como os que passam,
Ao cumprir caprichos do destino.
Quero deixar sobre teu peito,
Parte do meu coração sem jeito.
Levar comigo teu perfume,
O cheiro do teu corpo nu,
E deixar o cheiro de minha presença em ti!i

Quero marcar a tua vida,
Como esta, parte da minha.
Como se a condição do meu existir,
Dependesse de Ti, para então respirar,
Dependesse de Ti, para então viver.
Mas nunca, nunca sendo mais um!
Buscando sempre, somente ser EU!