sem pretensão de saber,
um, daquilo que me questiono…
Será ilusão ou mera tolice,
então…
Seria uma Lua Nova,
ou o metafórico e incógnito,
sorriso do Gato de Alice?
sem pretensão de saber,
um, daquilo que me questiono…
Será ilusão ou mera tolice,
então…
Seria uma Lua Nova,
ou o metafórico e incógnito,
sorriso do Gato de Alice?
Ao refazer caminhos para ver o quanto,
quanto de um tempo que não se mede,
pelo simples fato de que cada segundo,
significa uma vida que o desejo se fez!
Quanto de vezes pronunciei teu nome,
mesmo sem ao menos saber quem eras…
Quanto de beijos, que em sonhos senti,
mesmo sem te ter comigo,
ainda assim, te sentia em mim!
Quanto de quantos em tempos,
e jamais ousaremos contar,
pois não interessa o que parece ontem,
se o ontem ressignifica o te ter afim…
Por assim dizer, não se contam os dias,
se cada dia contigo, me faz feliz enfim…
Ah infindo sentimento estranho…
O de um não pertencimento atroz,
onde simples pensamentos vãos,
atormentam quaisquer diálogos!
Os quais, sem ao menos saber,
do real potencial necrótico,
e no afã de desbridar feridas,
acabam por aprofundar a dor,
com ínfima possibilidade de cura,
retardando a cicatrização desse,
Infindo Sentimento Estranho…
Fugar de si, ou de outrem,
em crenças arraigadas,
forjada em tais!
E provar do gosto da distância…
Provar do amargo silente…
Provar da ausência no estar…
Mirar atento aos ensaios…
Ensaios estes, sobre a Solitude…
Permita perder-me,
nos labirintos sinápticos,
dos teus pensamentos!
E, se possível for,
nos possuirmos em abraços,
ao deixar-te, me encontrar,
no caleidoscópio dos teus sonhos!
E se deixássemos de sentir?
E se deixássemos de fazer?
E se deixássemos de pedir?
E se deixássemos de dizer?
E se deixássemos pra lá,
justo aquilo que num depois,
tornar-se-á pálido, o que jaz colorido,
escapará por entre mãos trêmulas,
as chances de felicidades plenas,
por delírios de pessoas êmulas…
…e se me encontrares assim,
perdido numa dessas noites tais,
em meio a sonhos soltos,
tente, ao menos tente,
me trazer para perto de ti,
pra dentro do teu abraço,
e num átimo impossível de sonho,
sentir-me inebriado com teu cheiro…
Temor,
algo intrínseco em si!
Sentimento vil a alojar-se
em pensamentos pífios,
a nos tornar senis,
por tormentos bravios…
Quando, ao tocarmos em nossas dores,
em toques sutis a descobrir gatilhos,
trazemos a nós, pautas de autoamores,
de bálsamos em melodias,
poesias e artes,
no afã de apoiar em seus temores,
e a discutirmos como andarilhos,
qual ser a subjetividade real dessa…
Uma lancinante dor que me alucina,
ou a maneira de pautar essas dores?